Pai Adriano de Oxossi
Tarólogo, Terapeuta Holístico e Sacerdote de Umbanda - Graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal do RS e Pós Graduado em Cultura e Religiosidade Afro-Brasileira.


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Tanto o excesso quanto a falta de luz espiritual são prejudiciais, pois para cada ser espiritual existe uma dosagem exata e necessária. O que muitas vezes é bom para um pode não ser para o outro.
Nenhum Mestre promete apenas momentos belos após a iniciação. Ele nos compromete com a liberdade de sermos apenas espíritos sem a escravidão da ilusão, só que matar monstros que nós mesmos criamos e alimentamos é difícil e doloroso.

Pai Adriano do Cacique Oxossi Pena Azul, Mãe Uyara do Mar, Pai Joaquim de Aruanda, Damiãozinho da Praia, Cigano Ramirez do Oriente, Exú Marabô, Pombagira Maria Padilha e Mestre Sain Germain.






terça-feira, 27 de novembro de 2012

ORXÁS GOVERNANTES DE 2013: YANSÃ, XANGÔ E YORIMÁ




Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá. É um dos Orixás do Candomblé que mais penetrou no sincretismo da Umbanda, talvez por ser o único que se relaciona, na liturgia mais tradicional africana, com os espíritos dos mortos (Eguns), que têm participação ativa na Umbanda, enquanto são afastados e pouco cultuados no Candomblé. Em termos de sincretismo, costuma ser associada à figura católica de Santa Bárbara. Iansã costuma ser saudada após os trovões, não pelo raio em si (propriedade de Xangô ao qual ela costuma ter acesso), mas principalmente porque Iansã é uma das mais apaixonadas amantes de Xangô, e o senhor da justiça não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Ao mesmo tempo, ela é a senhora do vento e, conseqüentemente, da tempestade.
Nas cerimônias da Umbanda e do Candomblé, Iansã, ela surge quando incorporada a seus filhos, como autêntica guerreira, brandindo sua espada, e ao mesmo tempo feliz. Ela sabe amar, e gosta de mostrar seu amor e sua alegria contagiantes da mesma forma desmedida com que exterioriza sua cólera.
Como a maior parte dos Orixás femininos cultuados inicialmente pelos iorubás, é a divindade de um rio conhecido internacionalmente como rio Níger, ou Oiá, pelos africanos, isso, porém, não deve ser confundido com um domínio sobre a água.
A figura de Iansã sempre guarda boa distância das outras personagens femininas centrais do panteão mitológico africano, se aproxima mais dos terrenos consagrados tradicionalmente ao homem, pois está presente tanto nos campos de batalha, onde se resolvem as grandes lutas, como nos caminhos cheios de risco e de aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã não gosta dos afazeres domésticos.
É extremamente sensual, apaixona-se com freqüência e a multiplicidade de parceiros é uma constante na sua ação, raramente ao mesmo tempo, já que Iansã costuma ser íntegra em suas paixões; assim nada nela é medíocre, regular, discreto, suas zangas são terríveis, seus arrependimentos dramáticos, seus triunfos são decisivos em qualquer tema, e não quer saber de mais nada, não sendo dada a picuinhas, pequenas traições. É o Orixá do arrebatamento, da paixão.
Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de XANGÔ. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas  é também dona do teto da casa, do Ilê.
Iansã é a Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - seu instrumento litúrgico durante as festas, uma chibata feita de rabo de um cavalo atado a um cabo de osso, madeira ou metal.
É ela que servirá de guia, ao lado de YORIMÁ, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda também a falange dos Boiadeiros.
Duas lendas se formaram, a primeira é que Iansã não cortou completamente relação com o ex-esposo e tornou-se sua amante; a segunda lenda garante que Iansã e Ogum, tornaram-se inimigos irreconciliáveis depois da separação.
Iansã é a primeira divindade feminina a surgir nas cerimônias de cultos afro-brasileiros.
Deusa da espada do fogo, dona da paixão, da provocação e do ciúme. Paixão violenta, que corrói, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase estou apaixonado, tem a presença e a regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado no campo amoroso. Iansã rege o amor forte, violento.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PLANETA/ORIXÁ REGENTE EM 2013



Em 2013 teremos um planeta regente bem curioso, pouco conhecido porém muito estudado. O Planeta Regente de 2013 será Saturno, em sua consequência o Orixá que regerá, que rege 2013 é o Orixá Obaluâe (YORIMÁ).


O Planeta Saturno é um dos corpos celestes mais incompreendidos na Astrologia, pois representa tudo aquilo que diz respeito à nossa responsabilidade e às nossas obrigações, conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos.

Saturno é temido como se fosse um deus implacável e insensível, podando nossas expectativas e nossas esperanças. É preciso que olhemos para ele como um mestre mais idoso e mais severo, mas também com um componente de sabedoria e ponderação que nenhum outro planeta do panteão astrológico possui.

Assim é com Obaluâe o orixá "Velho" do panteão africano, o Vovô na umbanda, patrono dos pretos-velhos e das santas Almas. Obaluâe regente do Ano pede atenção redobrada pois neste ano é regido pelo Materialismo. 

Também é bom lembrar que no seu lado positivo, Obaluâe é consolidador dos projetos e representa o nosso lado mais realizador e empenhado em construir algo de sólido em nossa vida. Ele tem um papel importante também em tudo o que diz respeito à nossa vida profissional, à nossa carreira e ao espaço que ocupamos na sociedade com nossa atividade e nosso trabalho. E o tempo (“cronos”, o nome grego de Saturno), é um fator fundamental na maturação de tudo o que esperamos na vida, portanto a paciência e a perseverança também são elementos indispensáveis para podermos extrair o melhor que Obaluâe pode nos oferecer.

Obaluâe por ser o senhor da transformação mostrará que a terra precisa transformar, e como consequência nós homens estaremos mais suscetíveis a essas transformações principalmente climáticas e telúricas (Terremotos) há um índice alto também de erupções vulcânicas para o segundo bimestre do Ano de 2013.
Apesar de Obaluâe ser o orixá da Morte, 2013 nãos erá um ano de mortes como 2012, será um ano mais passível pois é regido pela Razão enquanto 2012 foi regido por Iemanjá e sua grande Emoção.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Caminhando entre as Margens.

Vou contar uma história! Peço que todos leiam e releam se for preciso, até que o coração compreenda a importante mensagem que essa história nos traz!
Pai
Conta a história que, há alguns séculos, havia um lugar chamado Avalon. Uns dizem que esse lugar existiu, no Reino Unido e outros afirmam que jamais existiu em tempo ou lugar algum.
Avalon era tida como a Terra dos Sacerdotes, onde entravam apenas inspirantes à Iniciação.
A rota que condixia à AVALON era enigmática, conhecida apenas pelos Mestres, por isso era necessário que se fosse convidado para conhecer esse lugar.
O caminho era ocultado por espessa neblina, o que dificultava a travessia do caudaloso e silencioso rio que separava as margens do profano e do Sagrado.
Os aspirantes à Iniciação só chegavam à outra margem guiados por um condutor que ignorava a espessa neblina, a qual já não mais considerava obstáculo.
Avalon é mito ou realidade?
O Sacerdócio para alguns ainda é mito, tal qual Avalon.
Aqueles que observam o Sacerdócio da margem externa, da margem do profano, vêem apenas neblina. Tudo muito incerto e pouco sensível.
Nada podem pegar, ouvir ou ver além do silêncio proveniente da terra dos espíritos.
O Sacerdócio é credencial para os portais de si mesmo. Terra onde o Tudo e o Nada são a mesma coisa.
Ser Sacerdote nas margens do Sagrado é natural, porém ser Sacerdote nas margens do profano é considerado insanidade, a própria iniquidade.
O Sacerdote não é um ser racionalmente compreendido, mas todos reconhecem ser ele o único a conhecer o caminho.
Ele flui, viaja de uma margem a outra sem nunca perder a rota.
Por isso, é amado e odiado, pois as vezes que surge desperta em todos o desejo de subir em sua embarcação e todas as vezes que parte sem nós é odiado com toda a intensidade.
Toda vez que a imagem se dispersa nas brumas, questiona-se se realmente havia um Sacerdote.
Seríamos realmente felizes se não tivéssemos certeza que há outro lado da margem?
Será que inconscientemente não desejamos ver a embarcação surgir das brumas com seu condutor a nos convidar a penetrá-la?
O que seria do mundo se não fossem os emissários do Sagrado, os Sacerdotes, aqueles que vêm da outra margem?

domingo, 14 de outubro de 2012

Para refletir!

O preconceito, filho da ignorância, é que induz os seguidores de um credo a repelorem, "apriori", ou combaterem outro, sem procurarem analisá-lo em profundidade, a fim de compreenderem as bases em que ele repousa e a razão de suas normas.
Assim ocorre em relação à Umbanda. Conquanto expressando elevada significação cósmica, programada pela Administração Sideral, trasnpirando amor, doação, sacrifício, humildade e abnegação, por ser conhecida apenas superficialmente, é levianamente considerada por muitos um simples culto primitivo, destituído de valores morais ou doutrinários.
O leigo a cognomina de "macumba" e acha que ela só serve para perturbar a ordem, atrasar, explorar e prejudicar o povo, através da magia negra.
O espíritas Kardecistas, mesmo os mais tolerantes e esclarecidos, julgam-na uma forma primária de cultuação, eivada de superstições, adequada unicamente para seres em precário estágio evolutivo. Toleram-na tão só como um degrau para atinjir o Espiritismo, o qual consideram doutrina superior.
Mesmo os frequentadores de terreiros umbandistas, apesar de a eles recorrerem à procura de lenitivo para as horas de aflição, para a cura de doenças não curadas pela medicina tradicional ou para a solução de problemas terrenos que os perturbam, também se mostram parciais, tanto que a maioria procura ocultar sua ligação com a Umbanda.
Grande parte dos próprios militantes, dos que a professam intimamente, trabalhando como médiuns, a ela se filiaram por causa de distúrbios físicos ou espirituais, e não espontaneamente.
Poucos são os que a abraçam por convicção religiosa e por compreenderem a maravilhosa poesia e excelsitude de sua doutrina, a singeleza e humildade das Elevadas Entidades Espirituais a ela vinculadas e o poder mágico de seus ritos e cerimoniais.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PRECISAMOS MUDAR O NOSSO OLHAR SOBRE A UMBANDA

A UMBANDA, assim como as demais RELIGIÕES, não foi criada para resolver todos os teus problemas materiais. O TERREIRO DE UMBANDA não é um balcão onde se compra todo o tipo de "felicidade". O PAI DE SANTO não é DEUS e nem faz milagres. Tudo isso são instrumentos divinos para te religar a Deus, ao teu eu mais interno, ao teu caminho, à tua felicidade e te dar a sustentação (o AXÉ) necessária para superar os teus desafios nessa vida!
Pai Adriano

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cacicados

Com muito orgulho de minha parte, nesta noite de Celebração, três médiuns foram Coroados, e seus Guias Espirituais Cacicados, pelo Pai Oxossi! Foram três filhos que, humildemente, degrau por degrau, fizeram a caminhada ao meu lado, vieram os vandavais e também as tardes quentes de verão e eles estiveram comigo!!!! Tenho certeza que vocês levarão a RAIZ do Pai Pena Azul aonde quer que forem, Flora, Paulo e Candice! E ainda tive o prazer de entregar o Certificado de Batismo de minha querida Elizete!Parabéns!!!
PAI ADRIANO






Nosso Templo

A Celebração DO 7º ANIVERSÁRIO DE NOSSO TEMPLO foi linda e harmoniosa! Só tenho a agradecer aos Orixás e todos os filhos, sócios, "enteados", amigos e frequentadores do Templo!!!!!!

Este é nosso TEMPLO DE UMBANDA ESTRELA AZUL lindamente decorado pelos filhos para a Celebração do 7º aniversário de fundação!

 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bem e mal?

Se o Criador é a Divindade ONISCIENTE, ONIPRESENTE, ONIPOTENTE, como poderia ter criado o BEM e o MAL? Como poderia criar algo que constrói e algo que destrói? Como poderia ter criado de Si mesmo seres benévolos e malévolos? Esse contra-senso fere a mais pura lógica.
As criaturas humanas querem traduzir em palavras aquilo que seus egos exteriorizam de forma impulsiva, as coisas que acham ser de ordem espiritual. Traduzem fagulhas da verdade, que estão sob a optica de seus graus conscencionais.
Assim apresentam Exú como o agente do mal, da magia negra, perverso e cruel, espírito desalmado cuja única função é ser interesseiro, sensual, briguento, mercenário, e que se refestela com presentes, inclusive com matanças de animais variados, segundo alguns completamente dementados desejando até animais de grande porte ou sacrifícios humanos que seria o supra-sumo para conseguir-se o que se deseja. É ÓBVIO QUE ISTO É DOENÇA PSICO-ESPIRITUAL E NADA TEM A VER COM OS EXÚS E MUITO MENOS COM A UMBANDA E CULTOS AFRO-BRASILEIROS.
Essa é uma onda de discórdia e descrédito, oriundos do submundo astral, que visa denegrir a TAREFA RESTAURADORA E SANEADORA DO MOVIMENTO UMBANDISTA.
Necessitamos mostrar a todos, umbandistas ou não, que a Umbanda não é maniqueísta, isto é, não crê no mal como princípio, mas sim como distúrbio passageiro, pois nosso único princípio é o BEM, QUE É ETERNO!
Pai Adriano

Doença/ Cura/ Saúde - Uma visão Espiritualista.


Com a licença de Mamãe Oxum e de Pai Oxossi Pena Azul, atrevo-me a discorrer cobre sobre as doenças e suas causas espirituais.
Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas
e não ao estado de órgãos ou partes do corpo.
O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se
expressam realmente as informações da consciência.
O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita. 
Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde.
Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele
se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia.
Essa perturbação da harmonia acontece à nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação dessa desarmonia.
O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma
de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” essa
tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas,
sem perceber o que gerou os mesmos.
Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes
precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também
identificar o que está escondido na sombra.
Por que médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial?
Médicos porque têm o papel de orientar.
Se não souberem a causa, irão tratar apenas a consequência.
Pacientes porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Exú é Entidade de Luz


Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior.
Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.
São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.
Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.
Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.
Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.
Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.
         Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.
         São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.
NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais alguns médiuns irresponsáveis, dirigentes e Pais de Santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra. NADA TEM A VER COM A UMBANDA